Um mês que nunca mais acaba. Longo, lento, escuro, frio e chuvoso. As miudas vão ficando doentes, recuperam, e mais uma ou outra coisa aparece. A casa não areja, o sol não nos entra pelas janelas, e o cesto da roupa cresce, cresce, CRESCE. Mil camadas de roupa para lhes vestir de manhã, outras tantas para tirar à noite. Odeio o inverno. A vida não me corre no inverno. Queixo-me do tempo constantemente e dou pulinhos de alegria quando reparo que são quase seis da tarde e ainda é de dia. Até lá é aproveitar as galochas, as alheiras, o bolo para o chá e os serões de frio, porque nem tudo se faz mal nestes dias de janeiro.
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